Este texto “Uma Boa Mãe Não Morre Nunca” é de Cristiane Mendonça, jornalista, mineira e amante de uma boa prosa! Trabalha há dez anos com produção de conteúdo para mídias digitais. E sempre que o coração pede se dedica ao “Crônicas Irônicas”. Um blog que aborda amor, humor, comportamento, biografia de personagens famosos, além de dicas de livros e filmes.
Este texto é uma homenagem a todas as mães!
“Eu sempre me emociono quando vejo o sorriso de uma mãe que deixou esse mundo se repetindo no rosto de um filho! É como se a vida sussurrasse em meus ouvidos que tudo se vai. Se despede, termina, mas que a genética se perpetua. E o amor, desde sempre, caminhará invisível e poderoso por entre nós!
E enquanto as cores das fotografias antigas ficam cada vez mais tênues, a saudade de uma mãe que se foi, fica cada vez mais física! Ela se repete quando olhamos pela janela de um ônibus e vemos uma mulher cruzando a rua com uma saia florida. Fica forte nas datas que não celebramos mais. E chega a rasgar o peito quando sentimos um cheirinho de café passado na hora que só uma mãe sabia fazer…
Nesses anos em que continuamos existindo após a partida de uma mãe, entendemos que a vida segue. Que somos fortes apesar das lágrimas e que o sol nasce e se põe independente de nossas dores. E caminhamos resolutos, frente ao espelho que não nos deixa esquecer que ela ficaria feliz em ver nossos primeiros fios de cabelo branco. Ou como estamos crescendo. Que terminamos a faculdade, que tivemos um filho ou neto, que finalmente compramos a casa própria, ou que ainda ontem, demos nosso primeiro beijo.
E se a existência mútua como mãe e filho mora no passado, há no presente, porém, tão vivo e forte, a história, os laços e a saudade, celebrados em cada sorriso de um filho que lembra o da mãe. Uma mãe que não se foi, pois vive no cacheado do cabelo preto, no andar peculiar, na voz quase idêntica ou na forma como discorda das coisas balançando a cabeça. Por isso, é fato: uma boa mãe não morre nunca!
Grande beijo!