Tina Turner fez 77 anos e continua a THE BEST. Dia 26 de novembro, a cantora assoprou suas 77 velinhas. E mostrou que continua sensual, sexy, carismática, eletrizante e incrível. Ela é mais um exemplo de que idade é apenas um número.
Muitas pessoas sabem que Tina Turner é uma deusa do rock e uma dançarina extraordinária. A cantora já gravou 63 álbuns. Igualmente importante é a forma como ela construiu sua vida e sua carreira. Tina é uma das cantoras mais aclamadas de todos os tempos, é um ícone da música.
Nascida Anna Mae Bullock, em Nutbush em 26 de novembro de 1939, Tina não é apenas uma grande cantora.Eela é uma inspiração, um ícone e uma mulher de negócios muito bem sucedida.
Ela é budista praticante e mora com seu marido e empresário alemão Erwin Bach com quem vive há mais de 30 anos em Zurich, na Suiça. Ao longo de sua vida, sua resiliência foi notável. Aos 23 anos, se casou com Ike Turner. Com ele viveu abusos físicos e psicológicos durante muito tempo, até seu divórcio em 1976. Mesmo assim, Tina nunca se afastou definitivamente dos palcos. Se tem uma palavra que defini a vida de Tina, essa palavra é superação. Tudo isso e muito mais ela conta em sua autobiografia lançada em 2000: “Eu, Tina – A História de Minha Vida”.
Numa linguagem simples e objetiva, o leitor fica sabendo como uma adolescente magrela, desengonçada e cheia de rebeldia, invadiu o palco onde Ike se apresentava. E o convenceu a contratá-la para vocalista de sua banda de blues conhecida como “Os Reis do Ritmo”. Após contratá-la, Ike já deixaria evidente a sua personalidade dominadora.Ele trocou o nome de Ana Mae Bullock para Tina Turner, sem ao menos consultá-la.
O livro conta ainda detalhes da infância sofrida de Tina. Ela se sentia rejeitada pelos próprios pais Richard e Zelda. Kurt Loder revela que os pais da cantora viviam brigando . E no espaço dessas brigas, eles encontravam espaço apenas para Aline, irmã mais velha da cantora. Para Anna Mae , no entanto, havia pouca intimidade, pouco amor e pouca atenção; apenas uma tolerância relutante. A explicação seria a infelicidade de Ana Mae ter sido a última e indesejável filha de um casamento que estava naufragando.
As agressões sofridas e narradas por Tina chegam a causar náuseas. Segundo a versão da cantora, o seu ex-marido havia se acostumado a abusar dela e humilhá-la durante 16 anos. O que a teria levado a uma tentativa de suicídio em 1968. Ike teria quebrado suas costelas, jogado café quente em sua cara, a queimado com um cigarro e socado o seu nariz com tanta frequência que a obrigou a fazer uma cirurgia. Quando passava os acessos de fúria de Ike, quase sempre causados pelo consumo de drogas, ele procurava a mulher se dizendo arrependido. Mas logo depois, as sessões de espancamentos e de torturas físicas e psicológicas se repetiam.
Tina e Erwin Bach
Quando a barra apertou, Tina decidiu deixar de ser submissa e simplesmente abandonou Ike com apenas 36 cents no bolso. Como ela foi embora no meio de uma excursão, teve de assumir milhares de dólares em dívidas. Ela conta em detalhes o que teve de fazer para conseguir pagar essa dívida astronômica. Além da luta nos tribunais. Para que pudesse manter o sobrenome Turner, já que Ike queria que a ex-esposa abdicasse dele.
Mas nem tudo é tragédia, sofrimento e espancamento no livro. Há também os momentos áureos vividos pela dupla Ike e Tina. Eles iniciaram suas carreiras de sucesso com “A fool in Love”, além de terem aberto uma turnê dos Rolling Stones.
E como não poderia deixar de ser, a obra aborda também o período de sucesso de Tina na fase pós-separação de Ike. Como ela conseguiu consolidar a sua carreira de cantora, tornando-se uma das musas mais famosas do pop-rock. Graças ao sucesso What’s love got to do with it” que venceu os Grammy de Musica e Gravação de 1985.
Conhecida por hits como We Don’t Need Another Hero, Missing You ou What’s Love Got to Do with It, Tina é uma das grande divas da música ainda vivas: já ganhou oito Grammys e vendeu 100 milhões de cópias no mundo inteiro.
Qual é a sua música favorita Tina Turner? As minhas são “The Best”, “Private Dancer” e “Two People”
6 comentários
diórgenes Ribeiro
não se pode esquecer de mencionar que tina teve muita ajuda no momento chave de sua carreira de icones do rock como david bowie e rod stewart apartir dai veio primeiro hit nas paradas contratos e convites para filmes .etc. fui em sua primeira apresentaçãono brasil no Pacaembu fiquei a 4 metros do palco e tirei otimas fotos dessa fera
Janeisa Tomás
Oi Diórgenes, que máximo! Ela é uma “showwoman”, eu adoraria assisti-la ao vivo. Que oportunidade fantástica que voc6e teve. Abraços!
Israel
Não mais veremos artista do sexo feminino como ela… Rihanna tenta, é ótima, mas passa longe… Beyoncé talvez seja a mais completa hoje, a que chegue mais perto, mas ainda assim tá longe!
Anna Mae Bullock é um mito. Um ícone. Merecia uma estátua para jamais ser esquecida. Pena que ela parou a carreira.
Ainda tenho esperança que ela faça uma última turnê pelo mundo… É dificílimo!!! Mas quem sabe…
Janeisa Tomás
Oi Israel concordo! Tina tem um talento inato e súa presença em palco nao dependia de gandes produções para fazer acontecer. E;a é e era showwoman pela voz, pelo carisma e pela performance natural. O que não acontece hoje com as atuais que por mais que tentam não chegam nem aos pés de Tna. Abraços!
Zilda
Amo essa artista e mulher exemplar com sua voz maravilhosa! Dela emana uma força, uma energia única.
Janeisa Tomás
Oi Zilda, a Tina é maravilhosa! Obrigada por sua visita e comentário! Bjs.