Como enfrentar o ninho vazio? Quem já passou pela Síndrome do Ninho Vazio? Acredito que muitas de vocês já ouviram falar neste termo.  O ninho vazio é o termo que se refere a uma fase em que os filhos saem de casa.  Para estudarem em outras cidades,  ou para morarem sozinhos ou para casarem. E aí a gente se dá conta que eles cresceram. Que não precisam mais da gente, que se tornaram independentes e a sensação é que o ninho ficou vazio.

Eu ainda não estou vivenciando esta fase.  Porém, já tive dois períodos em que cada um deles ficou fora estudando por um semestre. E confesso pra vocês que não foi nada fácil segurar a barra da saudade. Por mais que eu soubesse que era o melhor para eles, que uma experiência no exterior só lhes faria bem para o currículo e como experiência de vida, etc… Eu percebi que eles já estavam se virando sozinhos e não estavam precisando mais de mim.

Como-enfrentar-o-ninho-vazio

A síndrome do ninho vazio não é um diagnóstico clínico.

É um fenômeno em que os pais experimentam sentimentos de tristeza e perda, quando o último filho sai de casa. Embora  possamos incentivá-los a se tornarem independentes, a experiência de deixá-los irem pode ser dolorosa. Normalmente, a gente pode achar difícil que de repente não se tenha mais os filhos em casa e que eles não precisam mais de nosso cuidado. O sentimento que podemos ter é que os estamos perdendo e que não teremos mais a companhia deles dentro de casa.

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Quando olho para trás vejo que  o tempo passou muito  depressa. Quando olho para o “ontem” ainda me vejo levantando à noite para tratar de uma febre.  Ou sentada na sala de espera do consultório do pediatra. Ou brincando na pracinha e os empurrando no balanço. Ou tomando banho de mar na praia, ou caminhando de mãos dadas. Ou pulando onda e construindo castelos na areia da praia. Ou   com um nó na garganta no colégio, os entregando para a professora no primeiro dia de aula.

Eu os ensinando a andar de bicicleta sem rodinha.  Ou os levando na natação ou no ballet. Ou os ajudando no tema da escola. Ou passeando no shopping e comendo um Mac Donald’s. Meu Deus quanta coisa que se fez e se faz. Poderia citar tantas e tantas outras situações que vocês mães saberiam muito bem do que estou falando. E então dá aquela sensação de vazio que muitas mães são acometidas. E aí é que mora o perigo, porque por não se conseguir lidar bem com este sentimento de “ninho vazio” a falta do filho acaba provocando uma depressão.

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Por esta e por outras é que precisamos nos preparar psicologicamente. Criarmos novas etapas de vida que nos tirem do foco desta ausência. A gente deixará de ser mãe em tempo integral porque eles não irão precisar mais dos nossos cuidados. E como lidar com isso?  Não deve ser fácil! Porém, assim como quando eles nasceram, nós também não tínhamos manual de instrução de como lidar com esta etapa da maternidade.

Precisaremos de tempo para nos adaptarmos a esta nova realidade que chegará.

Estudos recentes sugerem que um ninho vazio  pode reduzir o trabalho e conflitos familiares. Pode oferecer aos pais muitos outros benefícios. Quando o último filho sai de casa, os pais têm uma nova oportunidade de se reconectar  um com o outro. E então melhorar a qualidade do casamento e reacender interesses pelos quais anteriormente não tiveram tempo.

Gostaria que vocês dividissem comigo suas experiências. Quem já passou por esta fase, como foi, que atitudes tomaram? E quem ainda não passou pela síndrome do ninho vazio como é meu caso, como encara esta realidade? Como enfrentar? Gostaria também que vocês dividissem suas angústia e seus temores para que possamos criar uma rede de apoio.

Quem se identificou com este post, deixe um comentário contando um pouco sobre sua vivência.

É sempre bom trocarmos experiências de vida!

Um beijo e obrigada! Lembrando que os comentários de vocês me ajudam a configurar melhor o calendário editorial do blog!

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