Budapeste é a pérola do Danúbio e oferece a todos que a visitam muito de seus segredos e os seus tesouros culturais que valem muito à pena. A cidade é chamada por muita gente de a Paris do Leste. Linda e repleta de monumentos é um lugar único.
Já de saída do aeroporto, você se sente ofuscada pelas maravilhas arquitetônicas. A profusão de cúpulas douradas e as estátuas que se encontram sobre os edifícios. Para se ter uma visão global e uma orientação na capital húngara, a primeira coisa a fazer é começar seu passeio pela Cidadela. Localizada a 235 metros, ela foi construída na Colina Gellert e oferece uma vista impressionante da cidade.
Buda, à esquerda e à direita Peste. Isso mesmo! É assim que o famoso Danúbio separa a cidade em dois distritos, tão distintos e tão complementares. O primeiro, acampado sobre as colinas, apóia a vila e o seu castelo. Enquanto Peste é plana e tem no horizonte toda a sua vista. Peste é burguesa, tem avenidas largas e é mais contemporânea e agitada. Concentra as ruas do comércio, como a Váci, o calçadão predileto dos turistas, com suas muitas lojas de moda, eletrônicos e lembrancinhas.
A Vaci Street é uma espécie húngara da Champs Elysées. Lá você encontra uma variedade de lojas e restaurantes que misturam uma decoração com a sutileza húngara e a sofisticação parisiense. É também em Peste que fica a Ópera (sempre com ótimos espetáculos), além de contar com cassinos, grandes hotéis e deliciosos e tradicionalíssimos cafés.
A cidade tem o tamanho ideal para ser percorrida a pé, o Danúbio é referência. O rio marca a fronteira entre Buda e Peste e abriga boa parte das atrações turísticas em suas margens.
O melhor é começar o passeio pelo Mercado Central, em Peste. Que oferece artesanato húngaro e uma profusão de cores e aromas. Dali, pegue o bonde de número 2 e faça o trajeto margeando o Danúbio até o imponente Parlamento. Ele foi inspirado na Abadia de Westminster de Londres. Essa construção gótica tem mais de 690 salas ornamentadas com estátuas de heróis nacionais. É considerada uma das mais belas da Europa. A construção durou mais de 17 anos e é o símbolo do país.
Vale a pena fazer uma visita guiada. Perto do Parlamento fica a Basílica de Santo Estevão, o padroeiro da cidade, responsável pela unificação do país no fim do primeiro milênio. É a maior igreja local. Foi construída em 1851, e tem o interior repleto de pinturas, esculturas e afrescos de artistas nacionais.
Porém, as atrações não estão apenas nas vizinhanças do Danúbio. No norte de Peste, fica a bela Praça dos Heróis, construída em homenagem aos chefes de tribos húngaras que deram origem aos primórdios da nação. O lugar, por sinal é um ótimo ponto para dar uma pausa nas andanças. Nas laterais da praça, os prédios da Galeria de Artes e do Museu de Belas Artes também merecem uma visita.
Quer atravessar e ir para o outro lado? Vá de bonde ou siga a pé. A cidade é
mesmo gostosa para caminhar. Até a emblemática Ponte das Correntes, o cartão-postal mais famoso de Budapeste, projetado pelo arquiteto escocês Adam Clark. É uma construção de aço moderna e é famosa por seus leões esculpidos por János Marschalk.
Reza a lenda, que o escultor cometeu suicídio após os rumores de que os seus leões não tinham línguas e somente os visitantes mais corajosos teriam a coragem de escalá-los para verificarem se eles tinham ou não as “línguas”. Ao fazer a travessia, se chega aos pés das colinas de Buda e pode-se subir até o alto de funicular.
Em Buda, as vielas são fechadas para os carros.
O Castelo de Buda foi construído em 1243, tendo tido inúmeros ataques e muitas reconstruções e sua arquitetura revela a influência renascentista e também a gótica.
O centro histórico da cidade de Budapeste nos mostra os edifícios com uma variedade de cores pálidas e a visão do Parlamento, com seu estilo bizantino e gótico.
O Castelo de Buda foi construído em 1243, tendo tido inúmeros ataques e muitas reconstruções e sua arquitetura revela a influência renascentista e também a gótica.
O centro histórico da cidade de Budapeste nos mostra os edifícios com uma variedade de cores pálidas e a visão do Parlamento, com seu estilo bizantino e gótico.
Quem vai à Budapeste, precisa desfrutar de um momento nas famosas termas. São os banhos turcos freqüentados por turistas e húngaros. O Széczény Spa oferece várias piscinas e saunas, com cenários notáveis e incríveis. Lá, uma cena comum é ver um monte de gente jogando xadrez na água – os tabuleiros são flutuantes!
Há também a casa de banho de Géllert Baths, que fica no Hotel Gellért. É o mais antigo SPA da Hungria. Foi construído no início do século 20 e é aberta também para não hóspedes. São 13 piscinas rodeadas por suntuosas colunas esculpidas e mosaicos. Foi neste hotel que ficamos, porém na época que fui em 2009, o hotel estava bastante deteriorado, mas assim mesmo tem um charme muito especial porque fica de frente para o Danúbio. Porém os quartos e banheiros deixaram muito a desejar
Eu voltei fascinada com a deliciosa gastronomia húngara, que vai muito além do goulash e tem doces de enlouquecer. Budapeste é uma cidade de fibra. Tomada por mongóis no século 13, turcos no século 16 e pelos soviéticos no pós-Segunda Guerra Mundial, conseguiu sobreviver a todas essas invasões sem perder a beleza e nem a identidade. Ao mesmo tempo, não faz feio em termos de modernidade para as metrópoles da Europa ocidental. Está cheia de lojas de grifes, hotéis butique, restaurantes renomados e lugares para baladas. A noite é tão animada quanto a londrina: lounges, clubs e bares funcionam a todo vapor quase todos os dias da semana.
Budapeste é inesquecível e o povo é bastante hospitaleiro. A melhor coisa é sentar em um café a beira do Danúbio e ficar olhando aquela paisagem deslumbrante. Realmente, Budapeste é a pérola do Danúbio.
Grande beijo!