Biografia do Chacrinha Para Ler Na Praia

A dica de leitura de hoje é a biografia do Chacrinha para ler na praia. Nós mulheres 50+ tivemos o privilégio de assistir a um dos maiores e melhores comunicadores do Brasil: o ” velho guerreiro”  Chacrinha. O apresentador ficou conhecido pela célebre frase: ” quem não se comunica se trumbica” e vários outros bordões.

Não tinha gente que não gostasse dele.

O talento e a irreverência deste homem foi incrível.  Em seu programa de auditório e de calouros ele jogava  bacalhau para a plateia e oferecia o troféu abacaxi para os calouros. Não houve outro comunicador igual . Todos o copiam até hoje. Mas não chegam nem perto do que foi o velho guerreiro.

Chacrinha foi um gênio da televisão brasileira.  E em seu programa revelou grandes talentos da música brasileira.

O programa era um caos festivo e ele dizia que tinha vindo para confundir e não para explicar. Até parecia filme de Fellini  tamanha a confusão .

Eu era apaixonada por ele e pelo programa e meu sonho juvenil na época era ser ” chacrete” . Gente, o que eram aquelas mulheres com maiôs cavadérrimos dançando com passos modernos e sensuais? E mais,  dando um show de danca?  E os nomes das moças, ou melhor os nomes de guerra: Gracinha Copacabana, Índia Potira, Fátima Boa Viagem, Rita Cadilac, etc…

A biografia da vida e da história de José Abelardo Barbosa (Chacrinha) lançada pela editora Leya, do autor Denilson Monteiro, junto com o escritor e roteirista Eduardo Nassife, é um livro delicioso.  E ao mesmo tempo emocionante para ser lido na beira da praia . 

Resenha:

” Como relata o livro, importantes nomes passaram pela buzina do debochado comunicador. Fagner, Joana, Beth Carvalho, Jorge Ben, Nelson Ned, Wanderléa, Moraes Moreira e Fábio Júnior. E bordões como Teresinha!, Vocês querem bacalhau? , Eu vim para confundir, não para explicar! Ocupam até hoje a memória de muitos brasileiros.

Chacrinha continua sendo fonte de inspiração para muitos programas e apresentadores de televisão. Mas ele possuía uma característica rara para os dias de hoje, diz Denilson Monteiro. “Hoje em dia vemos comunicadores que se colocam acima do público, querendo impor o que deve e o que não se deve ver e ouvir”, explica.

Para o biógrafo, o diferencial de Chacrinha é que ele não tinha a vaidade de achar que o público era algo irrelevante no seu programa e, por isso dava-lhe importância. “O Chacrinha sabia o que o público gostava e, por isso, sabia como agradá-lo”.
Biografia

Nascido no dia 30 de setembro de 1917, na cidade de Surubim, interior de Pernambuco, Abelardo Barbosa mudou-se com a família para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida.

Sua história foi repleta de intensos momentos, sendo que muitos podem ser encontrados em sua biografia. Desde sua estreia na TV Tupi, com a Discoteca do Chacrinha. Sua passagem pela TV Rio, Rede Globo, retorno à Tupi, passando pela Bandeirantes e, até enfim, voltar à Globo, nas tardes de sábado.

Chacrinha faleceu em 30 de junho de 1988, de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória. O caixão, que dentro carregava uma de suas buzinas, foi coberto pelas bandeiras do Vasco da Gama e da Portela.
Se a cultura do entretenimento deve à televisão, esta deve – e muito – a Chacrinha. Nordestino de sotaque carregado e voz rachada, roupas coloridas, uma buzina pendurada no pescoço e que fez história no país.”

Tive  o privilégio de assistir em São Paulo o musical do Chacrinha estrelado por Stephan Nercessian em 2015 e foi pura emoção .

Fica a dica! Eu já estou com a biografia do Chacrinha para ler na praia.